quinta-feira, 31 de maio de 2012

Abandono de animais pode virar crime e dar até 4 anos de prisão

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Abandono de animais pode virar crime e dar até 4 anos de prisão

Daniel Teixeira/AE

"Pena poderia chegar a 6 anos de prisão se ocorrer morte do animal"

BRASÍLIA - A comissão de juristas do Senado também aprovou nesta sexta-feira, 25, uma extensa reformulação da Lei de Crimes Ambientais (9.605/98), trazendo delitos para o Código Penal. O colegiado tornou crime o abandono de animais, em áreas públicas ou privadas, com pena de até 4 anos de prisão e multa.

Atualmente, a conduta é enquadrada como contravenção penal, delito de baixo potencial ofensivo a ser punido com prisão de até 2 meses ou multa. No máximo, é considerado pela Justiça crime de maus-tratos a animais, embora isso não esteja explicitado em lei.

Neste mês, a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo lançou uma cartilha educativa sobre o abandono de animais domésticos e silvestres em parques. A cartilha foi entregue aos diretores de todos os parques, que deverão distribui-las em ruas e escolas vizinhas.

A comissão aumentou também as penas para quem cometer abuso ou maus-tratos a animais domésticos, domesticados ou silvestres, nativos ou exóticos. A pena subiria de 3 meses a 1 ano de prisão para 1 a 4 anos, mantendo a multa.

Será enquadrado no crime quem realizar experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. O principal exemplo é a utilização de animais em testes para produção de cosméticos.

A pena para o crime de abuso ou maus-tratos de animais seria aumentada de um sexto a um terço se ele sofrer lesão grave permanente ou mutilação. A pena poderia chegar a 6 anos de prisão se ocorrer morte do animal.

O tema atraiu a atenção de movimentos como o Crueldade Nunca Mais, que entregou à comissão um documento com mais de 50 mil assinaturas propondo maior rigor na legislação.

Tráfico. A comissão também aumentou as penas do crime de tráfico de animais, ovos ou larvas. A punição pode chegar a até 6 anos de prisão e multa. A pena ainda pode ser aumentada em até um terço se a conduta tiver como objetivo auferir lucro e em até dois terços, se for para exportação. Quem traficar produtos ou objetos do animal, como penas, peles e couros, sem autorização regulamentar, pode também ser enquadrado na mesma norma. Os juristas também elevaram a pena para quem introduzir um animal no País sem autorização oficial. A pena subiria de 3 meses a 1 ano de prisão para 1 a 4 anos, mantendo-se a multa.

Por Ricardo Brito - O Estado de S. Paulo

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Criação de animais silvestres

 

Por que criar animais silvestres? Animais silvestres, diferentemente dos domésticos, são aqueles que foram tirados da natureza à força e reagem à presença do ser humano, como os micos, os jabutis, as iguanas, as jibóias, os papagaios, as araras. Animais domésticos convivem com o ser humano a centenas de anos e não reagem à sua presença, como os gatos, porcos, cachorros e galinhas.
Então, por que criar os animais silvestres? Porque os achamos "bonitos"? Porque o canto deles é belíssimo? Porque é "legal" criar uma cobra e uma iguana? Porque o mico "brinca" com seu filho? Nenhuma das opções acima justifica a criação desses animais. Animais silvestres devem ser criados na natureza e não tirados dela e criados dentro de uma gaiola, de um apartamento, de um aquário ou de um quintalzinho. Sempre digo aos meus alunos: "Não criem animais silvestres. Imagine se existisse uma outra espécie de seres na Terra e achava você 'bonitinho', te tirasse do convívio familiar e te criasse numa jaula para você brincar com os filhos dele. Você iria gostar? Portanto, não façam isso aos outros seres vivos."
As pessoas não entendem que ao comprar um papagaio ela está incentivando o tráfico de animais. Se ninguém mais comprá-los, eles não serão mais comercializados e o tráfico acabará. O tráfico de animais silvestres é ilegal e movimenta 10 bilhões de dólares por ano no mundo e só perde para o tráfico de drogas e de armas. O Brasil possui um dos maiores tráficos internos do mundo e, consequentemente, sua participação no tráfico internacional é altíssima. A maior parte dos animais traficados é retirada das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, mas seu destino é a região Sudeste, principalmente para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Mas, o que eu tenho a ver com isso? Tem muito! Se você compra um papagaio, um mico ou um jabuti VOCÊ está incentivando o tráfico! VOCÊ sabe como eles são transportados até chegarem àquela linda lojinha que você os comprou? Em condições terríveis: dentro de caixas sem ventilação, de porta malas, de gaiolas minúsculas, sem comida e sem água! De cada 10 animais transportados, 9 morrem! Você acha que isso compensa? Não, não podemos tirá-los da natureza por um capricho nosso. As pessoas compram esses animais por impulso, não sabem como criá-los e alguns acabam morrendo ou sendo jogados, pois exigem muito cuidado. Os cágados são aquelas famosas "tartarugas de aquário", que crescem e não cabem mais dentro dos aquários convencionais, então as pessoas os colocam no jardim, mas eles precisam da água. Pior, alguns são jogados no riacho mais próximo, pois "cresceram muito". As iguanas são lindas, mas são répteis que exigem muitos cuidados. A excreção deles tem um cheiro muito forte e eles têm unhas afiadíssimas, e algum dia podem te machucar e você faz o que? As mata ou joga na mata, pois "te machucaram!". E os papagaios que têm as asas cortadas para não voarem enquanto vivem dentro de uma gaiola minúscula só para falarem e cantarem quando você chega em casa? É a mesma coisa que cortarem um pedaço da sua perna para você não fugir da jaula. Interessante, né?
Porém, existem pessoas que criam esses animais que foram despejados por outras, pois eles não podem voltar para natureza. São pessoas conscientes da criação que estão tendo, pois estão cuidando de animais que não podem voltar para o convívio de seus iguais e não mais podem ser integrados na natureza. Essas pessoas constroem viveiros, lagos e dão condições melhores aos animais, e têm a consciência que aquilo não é o suficiente, mas é o melhor que podem fazer por aqueles que já foram tirados e não podem mais voltar à natureza.
Portanto, por favor PENSE ao comprar ou presentear uma pessoa com animais silvestres ou mesmo domésticos, pois eles não são brinquedos que depois de usados podem ser esquecidos no fundo do armário ou doados para os mais necessitados. PENSE.
Flavia Nunes Luciane

terça-feira, 29 de maio de 2012

Gato: Fim do medo do veterinário

Muitos gatos desenvolvem pavor de ir ao veterinário. Saiba como conseguir que eles se estressem menos nessas visitas

Exames comprometidos
Fica difícil dar bom tratamento a um gato com pavor de veterinário. Manuseá-lo e analisá-lo torna-se quase impossível. O pânico modifica os batimentos cardíacos, muda a freqüência da respiração e até altera o resultado de alguns exames de sangue.
Pavor perigoso
Nas campanhas gratuitas de vacinação, quando um gato é levado num saco por estar apavorado, costuma-se fazer a aplicação sem tirá-lo de lá, de tão difícil que é segurá-lo. É o jeito para evitar que escape ou morda e arranhe seriamente as pessoas, agitação que acabaria por deixar o felino ainda mais estressado.
Medo por associação
O sufoco pode começar antes da chegada à clínica, com o gato escondido, arisco e agressivo ainda quando está em casa. Isso acontece se ele associar com consulta veterinária os preparativos para a partida ou a caixa de transporte.
Motivos do pavor
Para grande parte dos gatos, perder o controle sobre o ambiente ou sobre uma situação é suficiente para entrar em pânico. O felino fica ainda mais assustado se for submetido a um procedimento que julgue perigoso, em ambiente não familiar. E o sofrimento dele aumenta com a dificuldade causada para ser segurado pelo médico-veterinário.
Situação ideal
As consultas veterinárias deveriam proporcionar momentos agradáveis e não de tortura para o gato. O ideal é que o proprietário e o veterinário tomem juntos os cuidados para evitar que a consulta cause trauma ou se torne uma experiência negativa para o felino.
Esse procedimento, mesmo que consuma um pouco mais de tempo, faz o gato oferecer menos resistência, o que é uma vantagem, pois permite ao médico-veterinário examiná-lo e tratá-lo melhor.
Alimentação aliada
A comida pode ajudar bastante a acostumar o gato a aceitar as situações diferentes e os procedimentos desagradáveis. Mas, para o alimento se tornar um aliado, será preciso que seja desejado pelo felino. Para intensificar o desejo, precisamos controlar a quantidade de ração que o gato ingere, zelando sempre para não deixá-lo abaixo do peso ideal.
Deixar o gato com comida disponível o dia todo prejudica o treino feito com uso de alimento. Atenção: um gato adulto não deve ser alimentado menos de duas vezes por dia.
Transporte sem medo
Acostume o gato a gostar de entrar na caixa de transporte. Alimente-o lá dentro freqüentemente. Quando ele começar a se enfiar nela espontaneamente, recompense-o com petisco. Aos poucos, comece a simular as etapas de ida para o veterinário. Antes de dar o petisco, simplesmente feche a porta da caixinha com o gato dentro. Na fase seguinte, dê o petisco só depois de erguer a caixa com o gato no seu interior, sacudindo-a levemente. Depois, leve-a para o carro, etc. Evolua etapa por etapa, sempre de maneira gradativa.
Aceitação de novos lugares
Para o gato se acostumar a associar um novo ambiente a uma situação agradável, comece a alimentá-lo em cômodos diferentes da casa. Depois, dê-lhe comida fora de casa, em locais diferentes. Se possível, inclua nessas variantes uma ou mais salas semelhantes às de clínicas veterinárias.
Manipulação por estranho
É possível habituar o gato a ser manejado por uma pessoa desconhecida. Para tanto, comece por segurá-lo firmemente por alguns segundos e recompense-o imediatamente ao soltá-lo. Aos poucos, aumente o tempo de restrição e aproveite para apalpar delicadamente cada pedacinho do corpo dele. Se o gato demonstrar um interesse contínuo pelo alimento oferecido, é sinal de que ele associa o procedimento a algo positivo e de que não está estressado demais.
Ao segurar o gato firmemente, tenha certeza de que não há como ele escapar. Se o gato perceber que existe possibilidade de fuga, ficará mais ansioso e esperneará cada vez mais. Para poder pegá-lo mais facilmente, caso ele saia das suas mãos, deixe-o com um peitoral durante os treinos iniciais. Nessa fase, convém também usar jaqueta jeans, para evitar arranhões nos braços e no peito.
Num estágio mais avançado, o ideal é contar com a ajuda de alguém que saiba segurar gatos corretamente, para verificar se o seu se deixa manusear por diferentes pessoas. Caso isso não ocorra, será preciso acostumá-lo a diferentes manejadores.
Revista Cães e Cia

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Cães, anjos sem asas!!!

"Existem pessoas que não gostam de cães…
Estas com certeza, nunca tiveram em sua vida Um Amigo de quatro patas, ou se tiveram, nunca olharam dentro daqueles olhos para perceber quem estava ali.
Um cão é um anjo, que vem ao mundo ensinar Amor! Quem mais pode dar Amor incondicional? Amizade sem pedir nada em troca?
Afeição sem esperar retorno? Proteção sem ganhar nada? Fidelidade vinte e quatro horas por dia?
Ah! não me venham com essa de que os  pais  fazem isso, porque os Pais são humanos e quando os agredimos ficam irritados e se afastam…
Um cão não se afasta, mesmo quando você o agride; ele retorna cabisbaixo, pedindo desculpas por algo que não fez. Lambe suas mãos, a suplicar perdão.
Alguns anjos não possuem asas, possuem quatro patas, um corpo peludo, nariz de bolinha, orelhas de atenção, olhar de aflição e carência.
Apesar dessa aparência, são tão anjos quanto os outros (aqueles com asas!) e se dedicam aos humanos tanto quanto qualquer anjo costuma dedicar-se.
As vezes, um humano veste a capa de anjo e sai pelas ruas a resgatar anjos abandonados à própria sorte e lhes cura as feridas alimenta, abriga, só para ter a sensação de haver ajudado um anjo…
DEUS quando nos fez humanos, sabia que precisaríamos de guardiões materiais que nos tirasse do corpo, as aflições dos sentidos e nos permitissem sobreviver, a cada dia com quase nada, além do olhar e da lambida de um cão!
Que bom seria, se todos os humanos pudessem ver a humanidade perfeita de Um Cão!!!"
(Autor Desconhecido)

domingo, 27 de maio de 2012

Como denúnciar maus-tratos aos animais

 

Um breve estudo sobre como tratar na Delegacia de Polícia para denunciar maus-tratos a animais e obter o B.O. (Boletim de Ocorrência)

Se por acaso você ver ou ficar sabendo de maus-tratos, Por exemplo: manter animal trancado em local pequeno ou mantê-lo permanentemente em correntes; alguém envenenou algum animal ou o manteve em lugar anti-higiênico, bateu nele, mutilou, utilizou o animal em shows que possam lhe causar pânico ou estresse, agressão física a um animal indefeso, abandono de animais, não procura um veterinário se o animal adoece, etc... - [ver art. 3º do Decreto Federal 24.645/34]), não pense duas vezes: e vá à delegacia mais próxima para lavrar um boletim de ocorrência ou, na dúvida, no receio, compareça ao fórum para orientar-se com o Promotor de Justiça.

A denúncia de maus-tratos é legitimada pelo Art. 32, da Lei Federal n.º 9.605 de 1998 (Lei de Crimes Ambientais).

Preste atenção a esta dica: leve com você, por escrito, o número da lei (no caso a 9605/98) com o art. 32, porque em geral a autoridade policial nem tem conhecimento dessa lei, ou baixe pela internet a íntegra da lei para entregá-la na Delegacia.

Assim que o Escrivão ouvir seu relato sobre o crime, a ele cumpre instaurar inquérito policial ou lavrar um Termo Circunstanciado. Se se negar a fazê-lo, sob qualquer pretexto, lembre-o que ele pode ser responsabilizado por crime de prevaricação, previsto no art. 319 do Código Penal (retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal).

Leve esse artigo também por escrito naquele mesmo pedaço de papel. O Escrivão irá tentar barrar o seu acesso ao Delegado, mas faça valer os seus direitos, exija falar com o Delegado que tem o dever de lhe atender e o dever de fazer cumprir a lei, principalmente porque você é quem paga o salário desses funcionários, com seus impostos.

Diga que no Brasil os animais são "sujeitos de direitos", vez que são representados em Juízo pelo Ministério Público ou pelos representantes das sociedades protetoras de animais ( §3º, art. 2º do Decreto 24.645/34) e que, se a norma federal dispôs que eles são sujeitos de direitos, é obrigação da autoridade local fazer cumprir a lei federal que protege os animais domésticos.

Como último argumento, avise-o que irá queixar-se ao Ministério Público, à Corregedoria da Polícia Civil e, ainda, que você fará uma denúncia ao Secretário de Segurança Pública (aliás, carregue sempre esses telefones na sua carteira).

Para tanto, anote o nome e a patente de quem o atendeu, o endereço da Delegacia, o horário e a data e faça de tudo para mandá-lo lavrar um termo de que você esteve naquela delegacia para pedir registro de maus-tratos a animal. Se você estiver acompanhado de alguém, este alguém será sua prova testemunhal para encaminhar a queixa ao órgão público.

Se você tiver em mãos fotografias, número da placa do carro que abandonou o animal, laudo ou atestado veterinário, qualquer prova, leve para auxiliar tanto na Delegacia quanto no MP.

SAIBA QUE VOCÊ NÃO SERÁ O AUTOR DO PROCESSO JUDICIAL QUE PORVENTURA FOR ABERTO A PEDIDO DO DELEGADO. Sabe por que? Preste atenção:

O Decreto 24.645/34 reza em seu artigo
1º que: "Todos os animais existentes no país são tutelados pelo Estado"; e em seu artigo
2º - parágrafo 3º, que : "Os animais serão assistidos em juízo pelos representantes do Ministério Público, seus substitutos legais e pelos membros das Sociedades Protetoras dos Animais". Logo, uma vez concluído o inquérito para apuração do crime, ou elaborado o Termo Circunstanciado, o Delegado o encaminhará ao Juízo para abertura da competente ação, onde o Autor da ação será o Estado.

Se o crime for contra Animais Silvestres (Animal Silvestre: são todos aqueles animais pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham a sua vida ou parte dela ocorrendo naturalmente dentro dos limites do Território Brasileiro e suas águas jurisdicionais - fonte: http://www.renctas.org.br/, e-mail: renctas@renctas.org.br), pode também dar ciência às autoridades policiais militares, mas, em especial, à Policia Florestal ou ao IBAMA (Tel: 0800-618080 - "Linha Verde").
(extraido do site raça boxer)


Como fazer seu cão gostar de ir ao veterinário

 

Muitos cães morrem de medo de ir ao veterinário. Ao verem o profissional se aproximar ou ao entrarem na sala dele, colocam a cauda entre as pernas, tremem ou mostram agressividade. Resultado: todos se estressam – o cão, o proprietário e o veterinário. A qualidade do exame é comprometida diante da dificuldade de avaliar o cão aflito e, ao mesmo tempo, tentar controlá-lo. De tão traumática a experiência, o cão pode mudar de comportamento para sempre. A boa notícia é que existem diversas técnicas capazes de tornar as consultas mais agradáveis ou, no mínimo, menos traumáticas. Também dá para amenizar a sensação de dor durante os tratamentos, o que é especialmente importante para os filhotes, já que um trauma pode torná-los desconfiados e agressivos quando adultos.
Basta uma experiência para traumatizar
Muitas pessoas acreditam que os cães só aprendem por meio de repetições e que, portanto, a experiência dolorosa será esquecida se não ocorrer várias vezes. É verdade que grande parte dos aprendizados caninos necessita de um bom número de repetições para acontecer, mas nem sempre. Há experiências que depois de vivenciadas uma única vez já ficam registradas. Portanto, não subestime a importância de evitar traumas no cão que vai ao veterinário.
O medo pode aumentar a dor
Acalmar o cão nas consultas é uma estratégia importante. Quanto mais aflito e tenso estiver, maior será a chance de se assustar e ficar traumatizado. Um cão que se apavora sente muito mais dor. Até um procedimento simples, como o da vacinação, pode se tornar um evento terrível para eles.
Acostume o cão aos procedimentos
A melhor maneira de manter o cão tranqüilo durante o tratamento é acostumá-lo ao veterinário e a ser manejado durante as consultas.
Na primeira visita dele à clínica, habitue-o ao novo ambiente e ao veterinário. Para que permaneça calmo, deixe-o com os brinquedos preferidos e proporcione momentos agradáveis, oferecendo carinhos e petiscos. Peça ao veterinário para participar, brincando com o cão e dando também petiscos a ele.
Quanto aos procedimentos médicos, o melhor é simulá-los antecipadamente, de maneira gradativa. O treino pode ser feito no início da própria consulta – não costuma levar mais de 10 minutos. A simulação deve ser a mais parecida possível ao que acontece na realidade. Se o objetivo for vacinar o cão, por exemplo, contenha-o firmemente e simule uma picadinha de agulha com uma chave ou tampinha de caneta.
A cada simulação, procure recompensar o cão com algo agradável, como petiscos e elogios. Alguns cães treinados dessa maneira chegam a lamber os beiços quando vêem uma seringa. Só se passa para a próxima etapa do treino depois de o cão aceitar com tranqüilidade aquela na qual está sendo exercitado.
Outra prática útil para ajudar o cão a se adaptar às consultas é acostumá-lo, no dia-a-dia, a determinadas situações. Ter o hábito de ser massageado evita sustos ao ser apalpado pelo veterinário. Brincar em casa sobre superfícies lisas ajuda a não estranhar a mesa metálica da clínica.
No desconforto, redirecione a atenção
Quando um procedimento incômodo estiver em andamento, procure distrair o cão. Quanto menos atenção ele prestar ao desconforto, menos será a sensação de dor. Uma maneira de conseguir isso é brincar com um petisco, deixando o cão abocanhá-lo de vez em quando.
Não reforce a agressividade
Um erro comum é subestimar a reação do cão aos exames. O certo é contê-lo com firmeza nesses momentos. Até um exemplar dócil pode morder se ficar assustado ou com dor. E, se ele tiver sucesso ao tentar se desvencilhar ou assustar e ameaçar a pessoa que se aproximou, aprenderá a repetir tais comportamentos. Não permita, portanto, que ele tenha êxito nessas tentativas.
Resumo das dicas
  1. Associe coisas agradáveis (petiscos, brincadeira, carinho) a todo procedimento que possa ser desagradável ou assustador ao cão.
  2. Procure dessensibilizá-lo aos procedimentos veterinários.
  3. Acostume-o a ser contido firmemente.
  4. Tome as precauções necessárias para evitar que o cão controle a situação.

sábado, 26 de maio de 2012

Como cuidar das aves

 

A procura por aves ornamentais como animais de estimação é muito grande. Isto ocorre por vários fatores: necessidade de pouco espaço físico, baixo custo, principalmente com alimentação, vacinas e cuidados básicos, facilidade para limpeza, não incômodo para os vizinhos, etc. As aves são o grupo melhor pesquisados dos animais. Calcula-se que 99% das espécies recentes sejam conhecidas. Ao todo são 9500 espécies de aves em todo o mundo.

Destas, 1550 espécies vivem no Brasil, tanto em condição de vida livre como em cativeiro. São papagaios (*silvestres ou exóticos), periquitos australianos, calopsitas, araras, agapornis, canários, curiós, pombos, pássaros-pretos, pardais, sabiás, etc.

É muito importante a proteção contra o frio, ventos fortes, calor, alimentação balanceada e manejo adequado para cada espécie, suplementação vitamínica (quando necessário), atenção, carinho e respeito.

Frio e vento:

Nunca deixe sua ave exposta diretamente às mudanças climáticas. A exposição da ave ao sol, desde que corretamente (horário e tempo), todos os dias, é muito importante. O contato direto com mudanças climáticas predispõe o animal a quadros bastante comuns no dia-a-dia das clínicas de atendimento a aves, as doenças trato aéreo (ex. pneumonia).

Medicação inadequada:

As aves são animais muito sensíveis à maioria dos medicamentos alopáticos (medicina convencional). Nunca dê medicamentos sem antes consultar um médico veterinário que trabalhe com essa classe de animais. A medicação inadequada poderá levar seu animal à morte ou, no mínimo, a uma grande descompensação dos parâmentros fisiológicos normais, como frequência cardíaca, respiratória, etc.. Outras linhas terapêuticas já são aplicadas na clínica de aves ornamentais como a  Homeopatia e os Florais de Bach, com o objetivo de tornar o tratamento medicamentoso o menos traumático possível para o organismo da ave.

Estresse:

As aves, principalmente no caso das cativas, sofrem de uma doença de caráter crônico, que pode ou não se manifestar de maneira perceptível, o estresse. É difícil de ser evitado, pois está ligado ao próprio aprisionamento do animal, e quando este é colocado em um ambiente bastante inadequado e diferente do ambiente em que a ave se encontrava. Não se sabe ao certo o que o estresse provoca exatamente no organismo da ave, mas acredita-se (em comparação com outras espécies) que além de aumentar níveis sanguíneos de alguns hormônios (corticóides), pode provocar alterações bruscas na pressão arterial e cardiopatias. A doença pode levar o animal à morte súbita, dependendo do nível de estresse que a ave que for submetida. A impressão que se tem é que a maioria das aves que vivem em condições de cativeiro, em grandes centros urbanos, está em seu limiar de estresse. Em alguns casos, basta apenas um pequeno estímulo e o animal desenvolve um quadro típico. Normalmente, isso é observado pelo número bastante significativo de casos de doenças psicossomáticas que chegam às clínicas veterinárias, como a auto-mutilação (a ave arranca as próprias penas ou se fere com bicadas).

 

Fonte: Webanimal

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Por que os gatos ronronam????

Quem não convive com gatos se assusta quando ouve um som tão comum da personalidade felina: o ronronar. Por causa desse ruido similiar a um chiado, durante muito tempo, o gato foi visto como vilão. As pessoas pensavam que o gato era responsável pela transmissão da asma.
Na verdade, assim como o miado, o ronronar é uma forma que os gatos usam para demonstrar sentimentos. Geralmente, estão expressando sensações de tranquilidade, prazer e safisfação. Mas, também podem emitir o som, pela vibração das cordas vocais, quando estão com raiva, dor ou fome.
Não são apenas os gatos domésticos que ronronam: muitos felinos selvagens de pequeno porte, como o lince e a jaguatirica, também podem se comunicar dessa maneira. Contudo, os grandes felinos, como os tigres e os jaguares, não têm essa característica.
Miado
O miado também é uma forma do gato expressar emoções e desejos. Pode indicar fome, dor ou saudação. Acredita-se que exista cerca de 100 tipos de miado usados para comunicação com os humanos. Uma curiosidade é que o miado emitido pelos machos é muito mais forte e grave do que o das fêmeas

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Por que adotar um animal adulto e vira-lata

 

No momento da adoção de um animal, as pessoas demonstram clara preferência pelos filhotes.
Mas, adotar um cão adulto tem grandes vantagens. Mesmo quem já criou animais, costuma se esquecer da fase de crescimento que sempre é muito trabalhosa e requer uma reserva de paciência que, às vezes, as pessoas já não possuem.
Na adoção de um animal adulto o trabalho é sempre muito menor, pois ele passará apenas por um período de adaptação à nova casa. Este período é quase sempre muito curto, pois o animal adulto que vem de um abrigo tem muita gratidão pelas pessoas que o recebem em seus lares e demonstrará essa gratidão claramente tornando-se, em muito pouco tempo, um companheiro fidelíssimo, obediente e muito carinhoso.
Além disso, será um guarda como poucos, capaz de defender com a própria vida o seu novo lar e as pessoas que o acolheram.
Ao contrário do que muitos acreditam, o cão adulto, quando adotado, aceita muito facilmente a mudança em sua vida (que sempre será para melhor), torna-se um animal muito alegre que, certamente, será o maior amigo de seu benfeitor.

Por que um Vira-lata
Mistura de muitas raças, de porte grande, médio ou pequeno, pelagem longa ou curta, pretos, brancos, amarelos, cinza, pintados, tigrados, eis o vira-lata, um cão forte, saudável, amigo.
Hoje chamado sem raça definida, ou seja SRD, o vira-lata é um cão formidável, que nada fica a dever aos cães de raça pura.
A mistura de raças favorece o fortalecimento desse tipo de animal, ao contrário daqueles de raça que muitas vezes carregam hereditariamente algumas características que os tornam sensíveis a determinados fatores ambientais ou genéticos como propensão a doenças de pele, olhos, alergias etc.
Do ponto de vista do temperamento os vira-latas em geral são cães alegres e sociáveis. Os de porte pequeno são ótimos cães de companhia, os de porte médio ou grande cumprem com galhardia a tarefa de guardiões de propriedades.
Podem ser adestrados tal qual os cães de raça e, como são inteligentes, aprendem com facilidade o que lhes ensinam.
Alguns nasceram em casa, outros na rua. Outros ainda, são frutos de cruzamentos de animais de raça e assim surgem eles, os mestiços, que não deixam de ser viralatas.
Na maioria das vezes desprezados por não terem "pedigree", que é o atestado de pureza de raça, eles sofrem muitas injustiças principalmente porque não têm valor de mercado ou não correspondem à vaidade de certas pessoas que gostam de ostentar seu cão "raçudo."
Independente de quaisquer considerações, o vira-lata é uma presença constante em nossas vidas. Muitos deles são conhecidos em todo o mundo porque se tornaram astros do cinema, outros pertencem à comunidade e são tratados pelos moradores de determinada rua, muitos são companheiros de pessoas infortunadas que vivem pelas ruas e outros ainda vivem em companhia de famílias que os adoram e são tratados a pão-de-ló.
Ser vira-lata não é problema. O triste é ser cão abandonado (e muitos de raça o são), passar fome e frio, não ter carinho, receber pontapés e pedradas. O importante é ser bem tratado.
fonte: petfeliz .

quarta-feira, 23 de maio de 2012

LILY E MADDISON....uma prova de amor verdadeiro







É um exemplo para os seres humanos.

  

 

Lily é cego. Seu amigo Maddison não o deixou e serve como um guia!
Graças a ele, Lily pode ter uma vida normal, andar, correr e se divertir!
Infelizmente, os mestres desses dois grandes cães dinamarqueses já não podiam mais mantê-los.
Eles foram colocados em um canil, à procura de quem aceite os dois, é claro!
Ao descobrir sua história, muitas pessoas ao redor do mundo se ofereceram para adotá-los.
 

 

Esta é uma prova de que no mundo animal não se fazem favores e não existe cobrança.

 

Muito é feito para dividir os momentos e melhorar a vida.

 

 

 

 


 
DEUS PERMITE QUE O ANIMAL DEMONSTRE ATITUDES COMO ESTAS PARA QUE O SER HUMANO PERCEBA QUE ATÉ SERES IRRACIONAIS SÃO CAPAZES DE SENTIR COMPAIXÃO....
COMECE SEU DIA COM O SEGUINTE PENSAMENTO:
"AMARÁS O TEU PROXIMO COMO A TI MESMO, E A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS"

 

 

 

 

 

 

 

 



 

 

 

 

 

 

 



 
 


Como ter um aquário em casa

 

 

Confira o passo a passo e monte um lindo aquário na sua casa.

 
peixe no aquário

Jogue a ração às pitadas para evitar a superalimentação dos peixes
Foto: Getty Images

 

Observar um aquário e o vaivém dos peixes pode ajudar - e muito - a relaxar e reduzir os níveis de estresse. Pensando nisso, organizamos um passo a passo para você montar o seu próprio aquário. As orientações são do paulistano Sérgio Gomes, autor do guia Primeiro Aquário:

Você vai precisar de:

Peixes - Os mais indicados aos iniciantes são os da família dos vivíparos, como molinésias, espadas, platis e lebistes.

Iluminação - Lâmpadas fluorescentes (para aquários maiores de 50 cm de comprimento) ou incandescentes (para aquários menores de 50 cm).

Filtragem - Filtro externo. Serve para conservar a água livre de substâncias tóxicas para os peixes.

Aquecedor - Termostato para manter a temperatura média do aquário em 26 ºC.

Decoração - Tronco, rochas, plantas artificiais.

Substrato - Cascalho de rio, importante para assegurar este ecossistema.

Dicas:

· Na hora de comprar o equipamento, invista num bom filtro externo.

· Monte tudo e deixe funcionando só com água por um mês para que o ambiente se equilibre biológica e quimicamente.

· Ponha apenas três ou quatro peixes por vez, com intervalos de dez dias, e respeite a capacidade da área.

· Jogue a ração às pitadas para evitar a superalimentação.

· Nunca lave o vidro. Mensalmente, renove 30% da água, aspire o fundo e limpe as paredes com limpador magnético.
 

 

DICAS PARA CUIDAR DE UM CÃO FILHOTE

 
Os principais itens que você deve ter para receber um filhote de cachorro são: um cesto para ele dormir, um comedouro e um bebedouro, além de alguns brinquedos e ossinhos para roer. A primeira visita ao veterinário deve ser feita quanto antes. Lembre-se de que o cãozinho acabou de ser separado da mãe e pode ficar assustado com os sons e cheiros diferentes. Por isso, evite gritar ou fazer brincadeiras barulhentas ao redor do bichinho. A fase ideal para o cão sair de dentro de casa é após o quarto mês. As lojas especializadas vendem tapetes higiênicos, que tornam mais fácil o treino para fazer com que o cão urine no lugar certo. Ao contrário do que se diz por aí, "esfregar o nariz" do animal na urina feita fora de lugar não acelera o aprendizado, apenas perturba o bicho.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Homenagem aos protetores

 
 

 

texto recebido de minha amiga  Maria Antonieta Lima, ·grande guerreira e defensora dos animais.

"Eu teria morrido naquele dia, se não tivesses sido tu. Eu teria desistido da vida, se não tivesse sido esse teu olhar carinhoso. Eu teria usado as minhas garras de medo, se não fossem essas tuas mãos suaves. E teria partido desta vida a acreditar que nenhum humano jamais se preocuparia comigo. A acreditar que não havia mais nada a não ser: ter o pêlo emaranhado, ter a pele comida pelas pulgas, ter frio, medo, fome...

 

Eu teria deixado esta vida sem saber que ainda existe gente boa o suficiente para nos dar camas quentes e confortáveis para dormir. Sem saber como é bom ser amado por alguém..Sem saber que mereço ser amado simplesmente porque existo.

 

Mas tu mostraste-me e deste-me tudo isso: o teu olhar carinhoso, o teu sorriso amável, as tuas mãos suaves, o teu grande coração salvaram-me!

 

Tu salvaste-me do terror da rua. As memórias da minha vida antiga são apenas isso, memórias. Tu ensinaste-me o que significa ser amado.

 

E já te vi fazer o mesmo com outros.Assim, abandonados como um dia também fui.

 

Eu já te ouvi perguntares-te em tempos de crise: "Por que faço isto?"

 

E...

Quando já não há dinheiro? Quando já não há espaço? Já não há casa?

Mesmo assim, tu abres o teu coração ainda mais, esticas o pouco dinheiro que te sobra.

 

Mas digo-te: agradeço-te com todo o amor que brilha nos meus olhos, da melhor maneira que sei...

 

E lembro-te: em nome dos "resgates" que já fizeste (e que ainda fará)...

Que eu sou a razão, os animais antes de mim foram a razão! Como o são os que vierem depois de mim.

 

As nossas vidas já não existiriam...O nosso amor nunca seria partilhado, pois, nós teríamos morrido, SE NÃO TIVESSES SIDO TU!"

 

(Autor desconhecido)

 

 

 

Gatos e grávidas : mitos e verdades

 

Embora a transmissão da toxoplasmose seja atribuída ao gato ela é transmitida mais frequentemente por outros meios e quem sofre é o bichano. Cuidados simples permitem a convivência entre gatos e gestantes sem prejuízos.

Durante a gestação, muitas proprietárias de gatos ficam com dúvidas sobre a segurança no convívio com esses animais. Algumas pessoas acreditam que os gatos transmitem doenças ao ser humano, e que o convívio desses pets com mulheres grávidas pode ser potencialmente perigoso. O maior receio é em relação a toxoplasmose.

A toxoplasmose é causada pelo protozoário parasita Toxoplasma gondii. O contágio pela toxoplasmose durante o período de gestação pode causar aborto, má formação fetal, sequelas neurológicas e problemas oculares.
Existe ainda o mito de que a toxoplasmose é a "doença do gato", e esse pensamento equivocado é comum mesmo entre muitos médicos. No entanto, já é cientificamente comprovado as formas de contágio mais frequentes são:
  • Ingestão de carne contaminada mal cozida ou crua;
  • Ingestão de alimentos contaminados por faca ou utensílios que tiveram contato com carne crua contaminada;
  • Beber água contaminada pelo parasita toxoplasma;
  • Ingestão de frutas ou verduras que tiveram contato com terra contaminada e não foram devidamente higienizadas.
Os gatos podem transmitir a doença, mas para isso ocorrer eles  devem estar infectados. Isso ocorre ao comer roedores, passarinhos e outros animais contaminados. O parasita então é passado nas fezes do gato na forma de oocisto, que é microscópio e pode ser ingerido pelo ser humano em algumas situações:
  • Após limpar a caixa de fezes do gato;
  • Comer alguma coisa que entrou em contato com fezes de gato infectado com toxoplasma.
O gato que fica dentro de casa, sem o hábito de caçar, pode não estar infectado com a toxoplasmose. Um exame simples de sangue  no felino é suficiente para eliminar as dúvidas.
Algumas dicas para evitar a contaminação:
  • Lavar as mãos após o contato com carne crua; 
  • Lavar pias, tábuas de carne e outros utensílios; 
  • A carne deve ser cozida para o consumo;
  • Lavar bem as frutas e verduras; 
  • Limpar diariamente a caixa sanitária do gato, pois assim as fezes são removidas antes que os "ovos" possam se tornar contaminantes. As mulheres grávidas devem evitar essa tarefa, ou utilizar luvas e depois lavar bem as mãos;
  • Não alimentar os gatos com carne crua, vísceras ou ossos e não permitir que saiam de casa para que evitem o hábito da caça; 
  • Combater vetores, como insetos, por exemplo.
O convívio com animais é muito benéfico para nós, em todas as fases da vida. De forma segura e saudável, essa relação nos proporcionará momentos de felicidade. Por isso, tomando os devidos cuidados, não há necessidade alguma de se privar do convívio com os bichanos durante a gravidez.

Caroline Serratto
Zootecnista, escritora e adestradora

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Cães e crianças

 

 Cientistas provam que crianças que assumem a responsabilidade por um animal são mais inteligentes que crianças que não cuidam de um bichinho. Dar um animal como presente a uma criança pode ser muito bom e importante quando há um adulto responsável por perto que trate o animal quando a criança não o quiser mais. Não se dá um animal como brinquedo para as crianças! Devemos levar em conta que a criança quer e deve brincar à vontade, mas um animal merece um certo respeito.

 Cães de um porte pequeno muitas vezes não gostam de crianças e não toleram as brincadeiras delas. A regra é esta: quanto menor a criança, tanto maior deve ser o cão. Isto não quer dizer que os pais podem deixar as crianças à vontade com os animais. Podem acontecer acidentes graves, tanto com as crianças como com os cães! Muitos cães só ficam agressivos depois de terem sido maltratados pelas crianças! Não podemos permitir, que as crianças puxem orelhas e rabos, batam, chutem ou pratiquem outras crueldades, mesmo que seja inconscientemente.

Os animais podem representar uma oportunidade de aprendizagem para as crianças. Como a consciência se forma na infância, cabe aos adultos uma tarefa muito importante de ensinar às crianças o respeito e o amor pelos animais. Inicialmente nenhuma criança maltrata um animal por maldade. Se um adulto entra em cena falando enfaticamente: - "Coitado do bichinho!" ou "Quer que algum gigante puxe tuas orelhas?", a criança pode começar a entender o que significa responsabilidade. Nossos filhos, quando bem pequenos, puxavam as orelhas dos cães, mas nós puxávamos as orelhas deles, dizendo: "assim é que o coitadinho do cãozinho se sente, também!". Até um bebê entende esta linguagem.

E como evitar os "ciúmes" de cães? (Na verdade, cães não sentem ciúmes. Eles somente querem um pouco mais de carinho que o outro). Houveram muitas vezes em que cães atacaram crianças da própria família.
Perguntando algo sobre a vida familiar, descobri sempre o mesmo:

 Quadro 1: O cão era quase como um filho em casa, dormia na cama com os seus humanos, comia junto na mesa e acampanhava os donos assistindo TV. Quando nasceu a criança, o quadro mudou na hora. O cão mudou para o quintal, às vezes parou até na corrente, o nenê gritou muito, os pais estavam nervosos e o cão quis ajudar. Quem foi o culpado de tudo da vista do animal? Claro, o bebezinho! Antes dele estava tudo normal. No momento em que ele pode se soltar, ele vai exterminar o intruso que tanto incomoda os seus humanos queridos!

Quadro 2: O cão vive fora da casa. O bebê entra na família, mas não é apresentado ao animal. Quando entra no pátio para tomar sol, o cão vira o carrinho e morde o bebê.

Quadro 3: Crianças em geral ou as crianças da casa provocam a raiva do animal, jogando pedras, gritando ou batendo no animal. Pode ser até que crianças que passam fora da cerca provoquem o bichinho. Quando aparece uma outra criança no quintal, o cão se joga em cima dela.

    Como podemos evitar acidentes?
    Bem antes que a criança entre em nossa vida, preparamos o cão.
  1. O quarto do novo membro da família pode ficar fechado por uma cerquinha móvel, para ele aprender que não pode entrar.
  2. Se nós não queremos mais ele na cama, vamos ensinar a ele o quanto antes que ele tem uma caminha fofinha no cantinho.
  3. No momento em que queremos dar o primeiro banho no filho, tiramos toda roupa dele e apresentamos ele ANTES do banho com os cheiros naturais ao nosso amigo canino. Ele pode cheirar à vontade e está sendo acariciado, pois é ELE que tem um maravilhoso bebê para cuidar! Garanto que uma relação tão boa não vai resultar em acidentes!
  4. Nem  nosso filho e nenhuma outra criança pode ter a permissão em perturbar o animal, para não provocar raiva alguma.
  5. Devemos evitar de qualquer jeito que crianças de fora provoquem a raiva do animal. Se moramos ao lado de uma escola, talvez um muro mais alto adiante. Tambem podemos pensar em deixar o cão dentro da casa no horário das crianças sairem ou entrarem na escola. 

( Projeto Pro Animal)

domingo, 20 de maio de 2012

Procedimentos para criar um animal silvestre .

Criadouros de Animais Silvestres

Pois bem: você decidiu ter um animal silvestre como animal de estimação. Saiba porém que ter um animal silvestre em casa requer grande responsabilidade: respeito as características comportamentais do animal, cuidados com a sua alimentação, prevenção e tratamento de doenças, fornecimento de abrigo, alimentação e segurança adequados e respeito as leis vigentes.

Se você pudesse escolher, o que escolheria: comprar um animal silvestre procedente do tráfico na beira da estrada, em uma feira livre ou em um depósito clandestino, sem saber sua origem ou o quanto ele sofreu até chegar a você ou comprar o mesmo animal, nascido em cativeiro autorizado pelo Ibama, cercado de todos os cuidados veterinários e que já viesse marcado, sexado, com nota fiscal e de forma legal, conforme estabelece as normas do IBAMA?

Se você escolheu a segunda opção voce está demonstrando ser consciente, um cidadão cumpridor das leis! E foi pensando nisso; no desejo que diversas pessoas têm em possuir um animal de estimação de forma legal e ainda na diminuição do tráfico de animais silvestres, que o IBAMA, a partir de 1993, publicou diversas portarias e instruções normativas, com o intuito de ordenar a criação de animais silvestres em cativeiro: nasciam assim os chamados criadouros de animais silvestres.

A existência desses criadouros é previsto na Lei de Proteção a Fauna- Lei nº 5197/67, na Lei de Crimes Ambientais - Lei nº 9605/98 e no Decreto que regulamentou essa Lei, o Decreto nº 3179/99.

Os instrumentos legais que regulamentam o registro e funcionamento dos criadouros de animais silvestres, nas mais varias modalidades, além do comércio de animais nascidos nos criadouros comerciais são os seguintes:

Portaria nº 139/93 - Criadouros Conservacionistas. Estes criadouros têm por objetivo apoiar as ações do IBAMA e dos demais órgãos ambientais envolvidos na conservação das espécies, auxiliando a manutenção de animais silvestres em condições adequadas de cativeiro e dando subsídios no desenvolvimento de estudos sobre sua biologia e reprodução. Nesta categoria, os animais não podem ser vendidos ou doados, apenas intercambiados com outros criadouros e zoológicos para fins de reprodução.
Lista dos Criadouros Conservacionistas

Portaria nº 118/97 - Criadouros Comerciais. Têm por objetivo, a produção das espécies para fins de comercio, seja do próprio animal ou de seus produtos e subprodutos.
Portaria 102/98 - Criadouros Comerciais da Fauna Exótica. Regulamenta a criação de animais exóticos, ou seja, animais provenientes de outros países. Ex: javalis
Lista dos Criadouros Comerciais

Portaria nº 016/94 - Criadouros Científicos. Regulamenta as atividades de pesquisas científicas com animais silvestres. Só podem obter esse registro, Órgãos ou Instituições devidamente reconhecidas pelo Poder Público, como Universidades e Centros de Pesquisa, por exemplo.
Lista dos Criadouros Científicos

Portaria nº 117/97 - Normatiza a comercialização de animais vivos, abatidos, partes e produtos da fauna silvestre brasileira provenientes de criadouros com finalidade econômica e industrial e, em caráter excepcional, de jardins zoológicos registrados junto ao IBAMA.
Lista dos Comerciantes de Fauna
Lista das Indústrias de Produtos da Fauna

Instrução Normativa nº 003/99 - Estabelece os critérios para o Licenciamento Ambiental de empreendimentos e atividades que envolvam manejo da fauna silvestre exótica e de fauna silvestre brasileira em cativeiro.

Portaria nº 93/98 - Normatiza a importação e a exportação de espécimes vivos, produtos e subprodutos da fauna silvestre brasileira e da fauna silvestre exótica, serão normalizadas por esta Portaria.
1 - Lista dos Importadores de Fauna
2 - Lista dos Exportadores de Fauna

Instrução Normativa nº 01/03 - Normatiza as atividades dos criadores amadoristas de PASSERIFORMES DA FAUNA SILVESTRE BRASILEIRA

Instrução Normativa nº 161/07 - Atualização cadastral dos ciadores amadoristas de PASSERIFORMES DA FAUNA SILVESTRE BRASILEIRA

Portaria Normativa 51/07 - Prorroga a suspensão do cadastro de novos criadores amadoristas de passeriformes.

Lista das Federações Ornitológicas

Portaria nº 108/94 - Normatiza os mantenedores de Fauna Silvestre e Exótica
Lista dos Mantenedores de Fauna Silvestre e Exótica

Existem ainda, outras portarias que regulamentam a criação comercial de espécies específicas, como as tartarugas e os jacarés, algumas disponíveis em nosso site e todas disponíveis nas Unidades do IBAMA.

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE PESSOA CADASTRADA NO IBAMA

Para obter mais informações sobre a gestão da fauna silvestre procure o Núcleo de Fauna na Gerência Executiva do Ibama em seu estado ou entre em contato com a Coordenação Geral de Fauna-CGFAU, em Brasília. Abaixo a lista dos telefones das principais unidades do Ibama nos estados:

Acre:
Alagoas:
Amapá:
Amazonas:
Bahia:
Ceará:
Brasília:
Espírito Santo:
Goiás:
Maranhão:
Mato Grosso:
Mato Grosso do Sul:
Minas Gerais:
(0xx68) 226-3212
(0xx82) 241-1600
(0xx96) 214-1100
(0xx92) 613-3277
(0xx71) 345-7322
(0xx85) 272-1600
(0xx61) 316-1172
(0xx27) 324-1811
(0xx62) 224-2488
(0xx98) 231-3010
(0xx65) 644-1452
(0xx67) 728-1802
(0xx31) 299-0740

Pará:
Paraíba:
Paraná:
Pernambuco:
Piauí:
Rio de Janeiro:
Rio Grande do Norte:
Rio Grande do Sul:
Rondônia:
Roraima:
Santa Catarina:
Sergipe:
Tocantins:

(0xx91) 224-5899
(0xx83) 245-2551
(0xx41) 322-5125
(0xx81) 441-5075
(0xx86) 233-3369
(0xx21) 506-1802
(0xx84) 201-4335
(0xx51) 226-0002
(0xx69) 223-3597
(0xx95) 623-9513
(0xx48) 234-0021
(0xx79) 211-1573
(0xx63) 215-3879

Coordenação Geral de Fauna-Brasília/DF: (0xx61) 316-1165, 315-1170, 316-1215, 316-1171 ou 316-1297
O IBAMA conta com a sua colaboração!
Ajude o Brasil a dizer não ao tráfico de animais silvestres.
Se decidir ter um animal silvestre como animal de estimação, não compre animais de criadouros ilegais e não adquira animais provenientes do tráfico e do comércio clandestino
 

Araras - conheça um pouco mais

Muitas espécies de araras encontram-se em processo de extinção, pois muitas pessoas buscam estes pássaros para servirem de animais domésticos

Costumam gritar muito para se comunicarem. São da mesma família dos papagaios, porém conseguem aprender poucas palavras

Alimentam-se, principalmente, de frutas, sementes, insetos e castanhas.

Costumam utilizar a força e resistência dos bicos para furar os galhos e troncos de árvores em busca de larvas de insetos. As araras costumam fazer seus ninhos nos troncos ocos de árvores.

Elas encantam por sua beleza e o colorido de suas penas.

Costumam habitar florestas, em regiões tropicais do planeta.

Aqui no Brasil, podemos encontrar espécies de araras no Pantanal , na Floresta Amazônica e na região da Mata Atlântica

As principais espécies são: arara-azul, arara canindé, arara-vermelha e arara-militar

Características principais:

Peso: de 3 a  5 kg
Comprimento: até 1 metro
Ovos: de 2 a 3 ovos
Tempo de incubação: 35 dias
Ninhada: uma por ano

 

Fonte: Site Mundo Animal

sábado, 19 de maio de 2012

Educação ambiental e posse responsável


 


foto: freewebtemplates
Atualmente, vivemos um momento de transformações importantes no planeta, em que velhos hábitos, atitudes e paradigmas estão sendo abolidos e revistos, para que uma sociedade mais consciente e sustentável possa desabrochar e transformar a realidade atual.

A delicada relação entre homens e animais é um desses assuntos que necessita urgentemente de uma revisão, de um olhar mais direcionado, de um novo e maior enfoque.

Nas grandes cidades, o abandono de animais domésticos tornou-se um grande problema socioambiental, o descarte de animais nas vias públicas aumenta a cada dia e a explosão populacional cresce e motiva o extermínio de centenas de animais nos centros de controle de zoonoses municipais - forma nada ética e comprovadamente ineficiente para sanar o problema.

A falta de informação é uma das principais causas do abandono de animais, pois muitos proprietários desconhecem a importância da posse responsável, tanto para saúde pública quanto para o bem estar animal.

A posse responsável deve ser disseminada e colocada em prática para minimizar o número excessivo de animais errantes nas via públicas, bem como para abolir o sofrimento imposto aos mesmos.

A educação ambiental voltada à promoção da posse responsável é a forma ideal para reverter o quadro de abandono, os maus tratos e superpopulação de animais, pois age diretamente na transformação de valores e atitudes da sociedade.

Além de atuar na sensibilização e conscientização do cidadão, possibilita a aquisição de conhecimentos e habilidades, capazes de induzir mudanças de atitude, individuais e coletivas.

O processo será gradativo, integrativo e partipativo, pois esta é a forma pela qual a educação ambiental age, promovendo a permanente evolução e a continuidade do aprendizado para atingir a sustentabilidade.

Mas, para que esta sensibilização ocorra, é primordial que haja a integração entre os principais atores sociais ligados ao tema – poder público, educadores e profissionais da medicina veterinária. Sem essa união, a busca pela solução da problemática dos animais abandonados não se legitimará.

Alguns exemplos de iniciativas envolvendo a integração dos atores sociais, voltadas à educação sobre temática da posse responsável: união do poder público com entidades de proteção animal, para criar campanhas de posse responsável nas escolas, com aulas, palestras e apresentação de peças teatrais sobre o tema; parcerias do poder público com médicos veterinários para atendimento gratuito, ou, a preços acessíveis, à população de baixa renda; mutirões itinerantes de castração, juntamente com apresentação de palestras sobre posse responsável, dentre tantas outras ações.

A educação ambiental é uma aliada, cabendo à sociedade o papel de colocá-la em prática, visando obtenção de resultados positivos e efetivos no combate ao abandono e conseqüente sofrimento dos animais, além de propiciar-lhes o bem estar que lhes foi cruelmente retirado.
 
por Fernanda Aparecida de Gouvêa Oliveira Paro

Como lidar com um cão potencialmente agressivo

ThanksgivingAgressividade é um assunto importante para quem possui um cão. Muita gente acha que só quem tem raças grandes é que está sujeito a ter um cão agressivo em casa. Podemos encontrar muitos pitbulls e rottweilers extremamente dóceis e, em contrapartida, lhasa-apsos e malteses bem agressivos. Vamos explicar os motivos.

A raça influencia o comportamento? Em grande parte, sim. Algumas raças consideradas cães de guarda já tem uma tendência a não aceitar muito bem a presença de estranhos, por exemplo. Outras raças já são consideradas mais dóceis e sociáveis. Mas isso não é uma regra. Tudo vai depender da linhagem, do temperamento e da educação de cada cão. É por isso que podemos encontrar alguns cães labradores, golden retrievers, poodles, entre outros, bem agressivos. Podemos encontrar também pitbulls, rottweilers, especialmente aqueles que são obrigados a usar focinheira e são considerados "perigosos", visitando crianças e idosos em instituições, com comportamento totalmente dócil e sociável. A linhagem e o temperamento também são importantes de serem pesquisados. Conheça os pais da ninhada. E dentro da ninhada também pode encontrar diferentes temperamentos.

Adestramento e educação influenciam o comportamento? Se todo mundo tivesse a oportunidade de passar por um período de adestramento e educação do seu cão, desde filhotinho, muitos problemas comportamentais poderiam ser evitados, inclusive a agressividade. Cães extremamente mimados, que ganham tudo o que querem na hora em que pedem, podem ter um comportamento agressivo quando forem contrariados por alguém, por exemplo. Com adestramento e educação para o cão, a família passa a ser orientada a se comportar adequadamente e, assim, deixar o cão mais seguro e equilibrado para a convivência com as pessoas.

É importante deixar claro também que existem vários tipos de agressividade. Vamos explicar quais são as mais comuns e como melhorar.

Agressividade por dominância: acontece quando o cão é contrariado. Geralmente, é um cão extremamente mimado que faz tudo o que quer. Ele fica agressivo quando alguém o impede de fazer o que deseja. Casos assim podem ser melhorados quando as pessoas passam a dar limites ao cão: não ceder aos pedidos dele e ainda atribuir algumas regras como não subir no sofá sem autorização, não passar pela porta antes do dono etc.

Agressividade por medo ou dor: acontece quando o cão se sente ameaçado e ataca para se defender. Para melhorar o comportamento de agressividade, começamos a associar o estímulo de medo ou de dor a algo agradável, como petisco, por exemplo. Se o cão tem medo do veterinário, o dono deve passar a levá-lo à clínica só para receber petiscos. Isso deve acontecer várias vezes, até que ele associe o veterinário a algo positivo. Ele passa a gostar de visitar o médico veterinário e, assim, diminui a resposta de agressividade nessa situação.

Agressividade por posse: acontece quando alguém chega perto da comida dele ou quando vai retirar algum objeto da sua boca. Pode ser agressividade por ciúme também. O cão deve associar que pode ganhar coisas quando alguém vai ser aproximar da sua comida ou do objeto. A pessoa pode se aproximar do cão sempre com um petisco gostoso e ainda perceber que não vai ser "roubado".

Tudo isso deve ser feito com cuidado e sob orientação de um profissional da área que possui técnicas específicas para que ninguém se machuque durante o treinamento. Nunca deixe de consultá-lo.

 

Texto: Tatiane Ichitane (adestradora e consultora de comportamento da Cão Cidadão)

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Abandono não é solução. É crime



O animal abandonado à própria sorte, seja filhote ou adulto, será vítima de:

1. Atropelamentos;
2. Agressões por parte de pessoas maldosas;
3. Infestação por sarna, micoses, carrapatos, berne, que farão com que seu pêlo caia e ele sinta dor e ainda mais frio no inverno;
4. Vários tipos de verminose que o deixarão magro e enfraquecido;
5. Doenças por consumo de alimentos deteriorados (quando os consegue...);
6. Múltiplas doenças como cinomose (cães), parvovirose (cães) ou rinotraqueíte (gatos) e pneumonia e raiva em ambos;
7. Sofrimento pelo frio, fome, sede, calor, além da solidão, falta de carinho e cuidados e principalmente maus-tratos.

Seja um ser humano responsável e digno de ser assim chamado. Não abandone filhotes indefesos e nem descarte animais doentes ou velhos só porque estão cegos e incapazes. Os animais merecem consideração e respeito. Pense nisso tudo antes de abandoná-los. Pratique um ato de amor: castre as fêmeas se não quiser possíveis filhotes ou não tiver a quem doá-los. Aliás, conforme o Decreto Federal nº 24.645/34, reforçado pela Lei de Crimes Ambientais nº. 9605/98 é crime praticar ato de abuso ou crueldade em qualquer animal, golpeando-o, ferindo-o, mantendo animais acorrentados ou amarrados em correntes ou cordas curtas, deixando-os ao relento, faça chuva ou sol, deixando-o sem água e comida em espaços muito apertados de forma que não possa se movimentar, matando crias, ou ainda causando danos físicos ou psicológicos ou animal. O abandono também é um exemplo típico de maus-tratos e crime, ou seja, aquelas pessoas que abandonam ninhadas ou mesmo seus cães idosos, cegos ou doentes, estão ferindo a lei, mesmo que para eles há uma justificativa como falta de condições financeiras de cuidar do animal. Idem para a prática de experimentos científicos que incorram no sofrimento do animal, a justificativa nesses casos consiste na maioria das vezes na busca da cura, ou fabricar produtos isentos de efeitos colaterais. Não podemos esquecer também as situações em que sabemos que o animal está sofrendo, mas onde a caracterização de maus-tratos é subjetiva. È o caso, do sacrifício de animais em rituais religiosos ou seu uso em rodeios, circos, touradas ou campeonatos de briga de animais.

Impõe ainda a Constituição Federal de 1988, artigo 225, ao poder público e a coletividade o dever de defender o meio ambiente como também a preservá-lo para as futuras gerações. Nesse sentido, dispõe o mesmo artigo inciso VII: "proteger a fauna e flora, vedada na forma da lei, as praticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies e submete os animais a crueldade".

Sendo assim, todos devem contribuir para um mundo ecologicamente correto e justo para todos os seres vivos. Segundo Mahatma Gandhi "Nós devemos ser a mudança que desejamos ver no mundo"
( Heidi Chirstine Brand de Castro)

Ter um ou mais cães????


Muitos proprietários de cães perguntam se devem ou não comprar um segundo cão. Mostramos os prós e os contras de cada alternativa
Amenizar a solidão
Como animais sociais que são, os cães não gostam de ficar sozinhos. Embora sintam a falta do dono, a companhia de outro cão ameniza bem a solidão. Mas, por outro lado, infelizmente, nem todo cão aprende a substituir a companhia de um ser humano pela de outro cão. Principalmente quando não foi sociabilizado adequadamente com outros cães.
A bagunça aumenta ou diminui?
A destrutividade canina tanto pode aumentar quanto diminuir com a vinda de um segundo cão. Se os dois brincarem juntos, o estrago que produzirão será menor do que se um deles for deixado sozinho. Mas, na maioria das vezes, um dos cães incentiva o outro a fazer coisas erradas!
Quando sozinho, em geral, o cão fica desmotivado e inativo. Pouco destrói, portanto. Nesse caso, se a presença de outro cão estimular o primeiro a agir durante a ausência das pessoas, a bagunça será maior do que quando o único cão era deixado sozinho. Mas é preciso lembrar que mais bagunça é também mais alegria e mais bem-estar para o cão.
Pode haver briga
É normal e aceitável que haja alguma agressividade entre os cães que vivem numa mesma casa. Mas, em certos casos, as brigas resultam em machucados sérios que podem, inclusive, levar à morte.
Quanto mais cães houver, maior a chance de sair uma briga séria. Ter só dois cães é muito mais seguro do que ter três, quatro, etc. Em grupos grandes, muitas vezes o cão que está perdendo a briga é atacado pelos demais e, nesse caso, a conseqüência costuma ser grave.
Para reduzir as chances de brigas sérias, é preciso ter um bom controle sobre os cães e fazer a escolha correta dos indivíduos que comporão o grupo. Muitas pessoas acham que filhotes da mesma ninhada não brigarão quando adultos, assim como mãe e filha, pai e filho, etc. Esse é um conceito errado.
O risco de um macho brigar com uma fêmea é menor do que o de dois exemplares de mesmo sexo brigarem, mas o casal deverá ser separado duas vezes por ano quando a fêmea entrar no cio, se o macho não for castrado e se não se quer reproduzi-los. A separação pode ser bastante inconveniente - o macho costuma ficar desesperado para chegar na fêmea.
Se houver possibilidade de ocorrerem brigas, os proprietários não podem deixar brinquedos e ossos muito atraentes à disposição dos cães. A restrição dependerá de como é o convívio dos cães e de como eles expressam sua agressividade possessiva.
Ciúmes e competitividade
Quando se tem mais de um cão, ciúmes e competitividade são comuns, principalmente visando ganhar a atenção do dono. Para conseguir manter os cães sob controle é preciso demonstrar segurança e firmeza e ter liderança sobre eles.
Exemplares ciumentos podem se tornar agressivos quando disputam um objeto ou a atenção de alguém. A competitividade sem controle aumenta drasticamente os comportamentos indesejados, como pular nos donos e nas visitas, correr atrás do gato da casa, etc. Mas, por outro lado, a competitividade pode levar cães sem apetite a comer mais e cães medrosos a se tornarem mais corajosos.
Cão velhinho X novato
Muitas vezes um filhote faz o cão velhinho voltar a brincar, a comer com mais apetite e a disputar o carinho de seus donos. Mas é preciso ter cuidado para não deixar o mais velho de lado e para não permitir que o filhote o incomode demais. Devemos limitar o acesso do filhote aos locais preferidos pelo veterano, assim como repreender as brincadeiras indesejadas, para garantir sossego ao cão mais velho.

Educação do segundo cão
Sempre pergunto para as pessoas se é o primeiro ou o segundo cão que mais se parece com gente. A resposta costuma ser a mesma: o primeiro! Isso ocorre porque a nossa influência na educação e no comportamento do cão é muito maior quando não há outra referência canina. Se você estiver pensando em ter um segundo cão, prepare-se, portanto, para o novo cão ser mais parecido com cachorro e menos com gente. O primeiro cão costuma entender melhor o que nós falamos e fazemos, procura mais a atenção de pessoas do que de outros cães e costuma ser menos possessivo com seus brinquedos.
Conclusão
Sou a favor de se ter mais de um cão - com companhia a vida fica muito mais ativa e estimulante. Mas o proprietário precisa escolher adequadamente o outro cão e também ser ou se tornar um bom líder de matilha.
Fonte: Revista Cães & Cia

quinta-feira, 17 de maio de 2012

O direito de possuir um animal de estimação acarreta obrigações ao seu dono

Vacine Seu Animal Anualmente - Esta providência protege seu animal de diversas doenças/viroses que podem levar à morte.

Castre Seu Animal

Identifique Seu Animal! - Mantenha Seu Cão ou Gato com identificação - Esta simples providência pode ser a solução no caso de seu cão, gato ou ave se perder. Coloque em uma plaquinha metálica seu nome e telefone (com DDD) em uma coleira. Certamente a pessoa que encontrar um animal assim identificado irá imediatamente entrar em contato com você. Ao sair, mantenha-o na coleira. Cães e gatos, ao sair de seu ambiente, podem se sentir desorientados e assim escapar do controle de seu dono.
Mantenha Portões Fechados e Cercas Bem Cuidadas - A grande maioria de casos de desparecimento de animais domésticos são causados por simples distração de seu donos ou das pessoas que freqüentam a casa ao manter portas e portões abertos. Buracos em cercas também devem ser consertados.



Cuidados Nas Viagens - Atenção redobrada nas viagens de férias. Certifique-se que seu animalzinho tenha um lugar seguro e adequado para ficar. Animais desaparecidos em viagens são mais comum do que se possa imaginar e sua recuperação é muito mais difícil.

EXTREMAMENTE IMPORTANTE: CUIDADO COM O BARULHO DOS FOGOS (e dos trovões)- Atenção especial ao seu animal por ocasiões comemorativas como festas de fim de ano; dias de jogo/campeonato de futebol; festas de São João, etc. O barulho dos fogos (e dos trovões) agride o ouvido dos animais, que ficam desorientados, e seu comportamento fica completamente alterado. Ficam extremamente agitados, se debatem, pulam muros, e o mais comum é saírem correndo sem destino. Em ocasiões como essas, o número de animais que se perdem é gigantesco. Evite que seu animalzinho acabe como tantos abandonados na rua. Tome as devidas precauções em dias que antecipadamente já se sabe que vai haver muito barulho por causa dos fogos, e faça com que seu amiguinho ande SEMPRE com uma placa de identificação na coleira.
(Amigos de quatro patas)

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Cuidados para ter um gato saudável e feliz

 
 
Ração: As melhores do mercado são as da Royal Canin e Purina Pro Plan. São caras mas garantem uma saúde perfeita, pêlos macios e também uma velhice sem problemas urinários, que são o maior medo de todo dono de gato. Gatos tem tendência a ter problemas renais e urinários, mas essas rações previnem muito bem o problema pois controlam o ph urinário. A ração pode ser deixada à disposição do gato o dia todo, numa quantidade que não falte durante o dia (caso você não possa estar em casa para ficar completando a tigelinha). Mas não coloque demais, pq os gatos costumam não querer uma ração que fique exposta muito tempo, pois ela perde o cheirinho. Por isso, feche bem o pacote de ração ao guardá-lo. Existem vários tipos de ração: para gatos gordos, para gatos velhos, para filhotinhos, para gatas gestantes ou amamentando, etc..
 
Unhas: Existem tesourinhas próprias para cortar a unha do gato. Ao cortar preste bem atenção para a parte rósea da unha, pois são as veias, e não devem ser machucadas; corte sempre mais à frente para evitar sangramento. Gatos de apartamento não devem ficar com unhas muito grandes pq isso os faz querer afiá-las o tempo todo, além de haver mais possibilidades de ferir o dono, e a ele mesmo, ser querer. Unhas grandes ficam enroscando nos brinquedos e atrapalham a vida do seu gato. Se você não conseguir cortar a unha dele, leve-o a uma BOA Pet Shop ou peça ao veterinário para que o faça.
 
Arranhador: É indispensável numa casa ou apto com gatos. Se você não der a ele o arranhador, ele vai usar o seu sofá, sua caixa de som, sua estante de madeira... Ele precisa do arranhador para afiar as unhas e também para marcar seu território. Gatos gostam muito dos arranjadores tipo poste, recobertos por carpete (não gostam muito dos de corda). Coloque-o à vista do gato, num local por onde ele sempre passe.

Brincar Mordendo e Arranhando: É assim que o gato brinca com você, não adianta tentar fazê-lo mudar de idéia. Mas ele morde de leve e na maioria das vezes usa pouco as unhas. Mesmo assim pode doer um pouco, mas não pense que ele está te machucando de propósito. Ele nunca pretende agredir o dono. Uma coisa boa para distrair o gato e evitar que ele queira ficar mastigando o dono é brincar com ele de jogar bolinhas. Ele sempre vai preferir correr atrás das bolinhas.

Brinquedos: Gatos adoram bolinhas feitas de meia fina de mulher, feitas de papel e também de plásticos de sacola de supermercado. Se você comprar pra ele bolinhas bonitinhas numa Pet Shop, é quase certo que ele não irá se interessar. Ele gosta de bolinhas "feitas em casa". Uma coisa que eles adoram e que você compra em Pet Shop são os ratinhos de pêlo de coelho e os ratinhos com Catnip (uma erva que os gatos amam desesperadamente). São a alegria absoluta dos gatos. Mas ofereça um brinquedo de cada vez; quando há muitos por perto, o gato se desinteressa por todos. E uma boa coisa é você ter uma cestinha no chão para guardar os brinquedos: o gato sempre irá até ela pra pegar o brinquedo que quiser.

Camas: Gatos gostam de lugares macios e limpos. Normalmente eles aceitam cestinhas de espuma próprias para gatos (preferem as que tem um teto, tipo cabaninha), mas pode ser que ele recuse. Gatos são imprevisíveis. Então se você não quiser comprar cestinhas uma boa opção pode ser casinhas de caixa de papelão, com janelas pra ele entrar, forradas com cobertorzinho. Também gostam de cestas de vime ou palha, sempre com panos macios para forrar (adoram o moletom tipo Soft). Uma coisa comum no gato é que ele se enjoa facilmente dos lugares, e os abandona por um tempo, trocando por outros. Uma solução é trocar a casinha de lugar, o que chamará a atenção dele de novo. Por um tempo.

Dormir na sua Cama: O gato, por adorar lugares limpos e macios, sempre terá como alvo a sua cama. A decisão é sua de permitir ou não que ele durma lá. Caso não queira o gato na cama, seja enérgico e o tire de lá dizendo NÃO. Como todo gato é teimoso, ele vai voltar, então não desista e se preciso bata o travesseiro na cama, perto do gato, para fazer barulho e assustá-lo, sempre dizendo pra ele não subir na cama. Gatos são muito inteligentes e precisam entender o que você não quer que ele faça.

Educação: Sendo um animal de personalidade muito forte, é extremamente difícil educar o gato. Mas respeitando-o e sendo enérgico tem-se bons resultados. Fale de um modo convincente e um pouco ríspido e ele saberá que você não está permitindo algo. Diga não. Bata com a mão ou com um pano perto dele se ele teimar muito, para assustá-lo. Só não bata no gato. Nunca bata no gato. Se isso acontecer ele ficará terrível, muito mais teimoso, revoltado e irá se vingar destruindo coisas da casa ou correndo feito louco sem parar. Isso além do fato de que você irá levar um tempão para reconquistá-lo, pq ele passa a evitar o dono e fica deprimido. Definitivamente não bata no gato.

Gatos Não São Cães!: Uma coisa muito importante e que todos deviam saber é justamente a coisa mais óbvia: gato não é cachorro. Tem muita gente que não entende e não aceita isso! Então, quando o gato abanar o rabo, não quer dizer que ele está feliz. Muito pelo contrário: ele está muito nervoso (rabo abanando rápido: deixe o gato em paz) ou aborrecido e até mesmo atento a algo (abanando mais devagar). Respeite seu gato e entenda sua linguagem. Outra coisa que o difere dos cães é que eles não rolam no chão ou se urinam todo quando você chega em casa: o gato é muito discreto e elegante para isso. Ele mostrará sua felicidade miando, ronronando, se esfregando, te olhando nos olhos e com o rabinho bem de pé. Feliz.

Mito Ridículo - O Gato Só Gosta da Casa: Nada mais mentiroso. Só diz isso quem nunca teve um gato. Ele só não gosta de sair, não gosta de mudanças, não gosta de visitas. Gatos gostam da segurança e do silêncio do lar. E gostam só do dono. Existem gatos que morrem com a falta do dono, seja por falecimento deste ou por doação a estranhos depois da idade adulta do gato. Mais uma vez: gato não é cachorro. Só é preciso entender a linguagem felina.

Banhos: Gatos normalmente não precisam de banho. Existem veterinários que nem mesmo recomendam o banho. O gato é muito limpo e higiênico por natureza e se você quiser dar banhos nele será então preciso acostumá-lo desde filhotinho e dar banhos freqüentemente, para ele não "se esquecer" de como é um banho e dar escândalos ao receber um. Dois meses sem banho já deixam o gato assustado num novo banho. E muito banho faz cair os pêlos. E importante: nunca deixar entrar água nas orelhas nem lavar o rostinho.

Escovação: Gatos adoram ser escovados. E é muito bom para eles, pois escovar retira o excesso de pêlos que eles normalmente lambem e engolem, formando uma bola de pêlos no aparelho digestivo. Por isso é recomendável colocar uma colher cheia de óleo de cozinha (de soja, ou milho, ou girassol, etc.) na ração do seu gato uma vez ao mês.

Secreção nos Olhos: É normal no gato filhote ter as chamadas "remelinhas" nos olhos quando ainda pequenos. Eles ainda não tem muita resistência imunológica então a secreção é um reflexo disso. Quando adulto, isso pára de acontecer. A não ser que haja algum problema, alguma alergia ou irritação nos olhos do gato adulto, então é preciso chamar o veterinário.

Veterinários: Observe se ele gosta do animal. Observe mesmo. Não deixe seu gato com quem não se interessa pela saúde dele, apenas se interessa pelo seu dinheiro. Isso não é bom e você não precisa contratar um veterinário assim. E opte, se possível, pelos veterinários que atendem em casa, pois é bem menos traumático para o gato. E se tiver que levar o seu gato em alguma clínica veterinária, compre antes uma caixa de transporte, que facilita muito e evita que ele arranhe o dono ao tentar fugir e, pior, fuja. É praticamente impossível pegar um gato assustado em fuga.

Caixa de Areia: A caixa com areia feita de argila em flocos é a invenção mais maravilhosa para donos de gatos. O gato também agradece, pois ela atende tão bem ao instinto do gato de fazer as necessidades na areia que desde filhotinho ele vai sozinho até a caixa, sem precisar ensinar. A caixa deve ser cheia até ficar com uns 5 cm de altura de areia, no mínimo. Deve-se tirar as sujeirinhas com a pá, colocar num saco e dar um nó antes de colocar no seu cesto de lixo, para evitar vazamentos. Após a retirada das sujeirinhas preencha com mais areia limpa. E a cada 2 ou 3 semanas troque totalmente a areia da caixa. Não coloque as comidinhas do gato muito próximas à caixa de areia (o gato detesta e é anti-higiênico). As melhores caixas de areia são as grandes, com encaixe extra de borda, que impede que o gato espalhe areia ao enterrar as fezes.

Ronronar: O gato ronrona para mostrar que está feliz, confortável, animado. Em casos mais raros o gato ronrona por causa de dor ou para pedir socorro. Exemplos: gatas dando à luz ronronam. Gatos atropelados ou muito subnutridos ronronam para pedir socorro.

Janelas: É um perigo para gatos de apartamento. Eles adoram ficar na janela vendo o movimento da rua e, caso passe voando uma borboleta ou um passarinho, ele terá o reflexo de pular para pegá-lo. Isso dá aos gatos a fama de "suicidas", o que é totalmente errado dizer (coisa de quem não conhece gatos), pois não é nada mais que o instinto de caça do gato. Uma queda até o 3° andar trará fraturas para o gato. Mais acima é fatal. Por isso, é extremamente necessário que as pessoas telem todas as janelas de seu apartamento. O procedimento é rápido e não é caro! Veja o que pode acontecer com janelas não teladas: Clique Aqui

Água: Gatos adoram tomar água. Mas tem que estar sempre limpa, muito limpa. Outro mito totalmente errado é o de que o gato não toma água. Ele toma e muito, mas seleciona a água que vai tomar (não toma "água de sarjeta", como os cães).

Ciúmes: O gato é muito ciumento. Se houver mais de um gato na casa eles vão ficar observando se um recebe mais carinho do dono que o outro. Por isso deve haver uma boa divisão de atenção, para não acarretar traumas. O gato é muito sensível e fica deprimido.

Mágoa: O gato é um bichinho facilmente magoável. Se leva muita bronca, se fica muito tempo sem ver o dono, se não pode ficar muito tempo no seu colo: tudo isso, e muito mais, magoa o gato e ele fica tristinho. Ele é muito apegado ao dono e se sente rejeitado. Para donos de gatos que moram em casas: se ele trouxer pra você uma caça (um passarinho, um rato, uma borboleta), receba com alegria e "agüente" um pouco. O gato está tentando ser grato ao lhe oferecer este presente, e a sua recusa causará traumas psicológicos no gato.

Seu Gato e Você: O seu gato refletirá e absorverá todos as suas emoções. É um receptor da energia do dono. Ficará nervoso e inquieto se você estiver. Ficará calmo se você estiver. E naturalmente o gato lhe trará tranqüilidade, pois é um animal muito brincalhão, companheiro e pacífico.

Coleiras: Deve-se prestar muita atenção nas coleiras, para evitar que o gato fique enforcado em algum lugar pendurado pela coleira, já que é um animal ágil e que gosta de subir em lugares altos. A mais apropriada é a coleira com elástico. Gatos de apartamento não precisam de coleiras, que no caso dos gatos de casa levam uma plaquinha com dados e endereço.

Mamar: Gatos que ficaram muito cedo sem a mãe muitas vezes tem o hábito de "fingir" que mamam em lugares macios: outro gato, a blusa ou o cobertor do dono, etc..

Medo ou Susto: O gato com medo assopra, rosna, se arrepia e fica arqueado (para parecer maior). Não pegue um gato muito assustado, pois ele pode ficar confuso e dar mordidas fortes e arranhões. Se o susto é muito grande, muitas vezes ele solta um cheiro horrível, causado por uma glândula perto do ânus, que indica que ele se sente em perigo. Mas o gato pode ficar com o rabo arrepiado também ao brincar com outro gato, sem maiores problemas.

Viagem: Não é bom levar o gato em viagens curtas (finais de semana, por exemplo), pois não vale o stress causado ao animal. Mas se você criar o hábito de viajar com o gato ele logo se acostumará. Se o fizer, leve-o em caixas de transporte, não dê água nem comida antes de 3 horas da viagem (evita vômitos), leve-o à caixa de areia antes. Leve com você o poste arranhador, que dará mais tranqüilidade ao gato no novo local. O gato fica bem em casa sozinho por até 4 dias, se você viaja e o deixa. É só verificar se o gás está bem fechado, desligar plugs das tomadas, barrar bem as portas com cadeiras (ele pode fechar alguma sem querer e ficar preso num quarto), fechar janelas (sem fechar o vidro pois o gato pode ficar sufocado com o ar parado da casa), retirar objetos perigosos e deixar muitas tigelas grandes com água e uma grande com comida para todo o período. Ele não comerá tudo de uma vez. E deixe uma caixa de areia extra.

Velhice: Nunca se esqueça, ao adotar um gato, que ele pode chegar até aos 18 anos de vida. E como todo velhinho, poderá ficar mais dependente e dar trabalho. Ame muito seu gato e nunca o abandone, pois estará condenando à morte o seu amigo, parte da sua família (o gato tem certeza de que é seu parente, seu filho). Seja consciente.

Graminhas: O gato adora comer mato, que ajuda muito na digestão. Você pode encontrar graminhas para gatos em Pet Shops, em vasinhos já preparados pra deixar crescer em casa, oferecendo ao gato de vez em quando.

Os Aliados dos Donos de Gatos: Você logo irá perceber que não pode viver sem seu aspirador de pó, que retira todo o pêlo solto da casa (o que deixa o gato feliz: ele adora lugares bem limpinhos tanto quanto nós gostamos). Outro aliado indispensável é o rolo adesivo para tirar pêlos das roupas, que garante que você saia de casa com roupa preta impecável. Não deve faltar rolos na sua casa, e são ótimos na hora de passar as roupas. Comprados em Pet Shops.

O Feio Hábito de Pedir a sua Comida: Não acostume o gato a receber pedacinhos de comida do seu prato enquanto você come, ou da cozinha enquanto você está cozinhando. Isso é um péssimo hábito e que é muito difícil de combater depois que se estabelece. Se o gato sentir o cheiro da comida, e insistir em pedir, diga não, não dê. Gatos devem comer ração. Observação particular: meus gatos não comem a nossa comida, mas eu sempre deixo eles cheirarem tudo, pois são curiosos e eu criei o hábito de deixar que vejam tudo. Chegam ao extremo de entrar nos armários, na geladeira, subir na pia e na mesa de jantar (com o jantar). Então, fica a seu critério. Sou suspeita para falar...

Manias: Gatos têm tendência em criar manias estranhas, que no começo você acha lindo, mas que depois viram uma escravidão. Por exemplo: meu gato só toma água se eu beijar a cabeça dele sem parar (ele pára de tomar se paro com os  beijos). E é só um exemplo da lista de esquisitices. E mesmo escravizada continuo achando lindo! Depende do dono alimentar ou não as manias dos gatinhos. Uma mania muito comum, e bonitinha, é que quando o gato está no seu colo ele mia pra você porque quer que você fale com ele e, principalmente, olhe pra ele. Dedique uns minutinhos ao gato (pra depois poder assistir TV sossegado...).

Pulgas e Vermes: É sempre preciso controlar pulgas e vermes, pois um está ligado ao outro. A pulga transmite vermes ao gato, então nunca deixe que ele tenha pulgas. Um anti-pulgas muito bom e definitivo é o Front Line. E o gato deve ser vermifugado a cada 6 meses ou uma vez ao ano, da seguinte forma: - um comprimido e depois outro comprimido depois de 21 dias. Não se esqueça de a cada ano alternar a marca de comprimidos, para não "acostumar" os vermes. O Drontal e o Endal são ótimos.

Dando Remédios: Remédios em gotas podem ser misturados aos patês tipo Whiskas. Para dar o comprimido é preciso segurar o gato firmemente, abrir a boca dele e rapidamente enfiar o comprimido bem fundo, e em seguida segurar a boca do gato com as duas mãos para que ele não abra e não cuspa, sendo obrigado a engolir.

Vacinas: No 3° ou 4° mês de vida o gato deve ser tomar as primeiras doses das vacinas Anti-rábica e Tríplice, que se repetirá por mais 2 meses (3 doses). Depois disso ele tomará apenas uma dose de cada vacina por ano, para reforço.
(Projeto Esperança Animal)